Gravidez Química

A Gravidez Química ou Bioquímica é um momento de vida bastante derrotador emocionalmente.

A Gravidez Química poderá ocorrer nos primeiros dias que se seguem à implantação do embrião no útero, sendo este acontecimento bastante perturbador para o casal, considerando todo o investimento face às expectativas de uma gravidez tão desejada.

A Gravidez Química ou Bioquímica, designa um acontecimento que ocorre no inicio da gestação e por esse mesmo motivo, nem sempre é possível esclarecer as causas que levam a esta falha de implantação, em que o embrião quer seja transferido para o útero, ou através de uma gravidez natural, sabe-se apenas que o mesmo não adere correctamente e degenera logo após a implantação.

Durante todo o processo de fecundação, seja naturalmente ou assistida, é desejável que o embrião implante junto das paredes do útero que deverão estar mais vascularizadas do que o normal, permitindo a possibilidade de aderência ou fixação.

Sabe-se que a gravidez está associada a um conjunto de factores, incluindo um particular, que está relacionado com alterações hormonais, que são necessárias para o desenvolvimento fetal em meio intra-uterino, sendo aconselhável a realização de análises que possibilitam referenciar os marcadores de hcg, que por sua vez tendem aumentar no decorrer da gestação atingindo um valor máximo que permite atestar a ocorrência da gravidez, por volta da nona semana.

No entanto, quando ocorre uma Gravidez Bioquímica tal não se verifica, ocorrendo o inverso, sendo que os resultados das análises revelam marcadores de hcg muito reduzidos e até por vezes inconclusivos.

Ainda que não haja uma explicação lógica para que isto suceda a tantos casais, suspeita-se que existe a possibilidade ocorrer um desequilibro a nível hormonal, imunológico e sobretudo genético, envolvendo factores hereditários relacionados com alterações que possam comprometer o ADN fetal.