Evidências mostram que a saúde está mais relacionada ao modo de viver das pessoas do que à ideia da sua determinação genética e biológica.

Muitas são as variáveis que determinam a Infertilidade, como as mudanças culturais, o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, as mudanças no comportamento reprodutivo e o uso de contraceptivos orais.

Sabe-se que a Infertilidade afecta cerca de 80 milhões de pessoas em todo o mundo.

A taxa de fecundidade tem vindo a diminuir desde a década de 70.

Por razões socioeconómicas e comportamentais um número crescente de mulheres tem vindo a evitar a gravidez, planeando melhor o seu futuro, e nalguns casos quando decidem engravidar encontram obstáculos ligados à fertilidade.

O sedentarismo e a alimentação não saudável, o consumo de álcool, tabaco e outras drogas, o frenesi da vida quotidiana e a competitividade são condicionantes directamente relacionadas à produção das ditas doenças modernas entre elas a Infertilidade.

Além dos factores biológicos, os factores psicológicos e emocionais estão presentes nas origens e consequências de infertilidade.

As questões ambientais constituem um problema de saúde pública, sendo que a interacção do Homem tem vindo a provocar alterações danosas à sua própria saúde, comprometendo a Fertilidade, fenómeno que atinge o mundo inteiro, especialmente em países industrializados.

Encontram-se relacionados aos factores de risco: estilo de vida, sedentarismo, hábitos (uso de bebidas alcoólica, tabagismo), carência de vitaminas (vitamina C, E) e fibras, idade reprodutiva, doenças pré-existentes, exposição a determinados produtos químicos tóxicos responsáveis pela alteração da estrutura, morfologia e qualidade na produção de espermatozoides.

Muitas mulheres no seu dia-a-dia não se apercebem do importante papel que certos tipos de alimentos, bebidas, suplementos nutricionais podem ter no agravamento/redução da intensificação de sintomas associados à ansiedade.

É importante eliminar ou reduzir a ingestão de alimentos e de nutrientes que intensificam sintomas de ansiedade, tais como:

– A Cafeína (incluindo neste grupo: café, chá preto, refrigerantes e chocolate) usada em excesso poderá aumentar significativamente a ansiedade, irritabilidade, oscilações de humor e fadiga uma vez que a sua ingestão desencadeia reacções fisiológicas, como nervosismo e agitação.
A cafeína diminui também as reservas de vitamina do complexo-B e de minerais como o potássio que são importantes nas reacções químicas para converter o alimento em energia. Também interfere com o metabolismo e o funcionamento saudável do fígado, o qual ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue, assim como o estrogénio. Um desequilíbrio no estrogénio e na progesterona pode aumentar a ansiedade e as oscilações de humor nas mulheres.

– Açúcar (incluindo neste grupo: o açúcar refinado branco ou o açúcar mascavado). A glicose é o alimento que proporciona ao corpo a sua principal fonte de energia, sendo que o cérebro requer cerca de 20% do total de glicose disponível no nosso organismo. 
A questão está na forma como introduzimos o açúcar no nosso organismo, podendo afectar o nosso estado de ânimo quando em excesso, desencadeando sintomas de ansiedade.

O ideal é ingerir grandes quantidades de cereais integrais, batatas, frutas e legumes pois a quantidade de açúcar obtida a partir desses alimentos digere-se e liberta-se facilmente na circulação sanguínea e não sobrecarrega a capacidade do organismo para absorvê-lo.
O uso excessivo de açúcar diminui as vitaminas e minerais do complexo-B no organismo, aumentando a tensão nervosa, ansiedade e irritabilidade, intensificando a fadiga ao estreitar o diâmetro dos vasos sanguíneos.

– Álcool (responsável pelos desequilíbrios de humor e ansiedade). 
O consumo abusivo de álcool na mulher pode causar a inibição da ovulação, diminuição da fertilidade e no homem pode originar a diminuição da síntese testicular comprometendo a produção de testosterona.

O álcool aumenta os sintomas de hipoglicemia.
Uma vez absorvido e assimilado, o álcool é metabolizado pelo fígado, e a sua ingestão frequente começa por deteriorar a capacidade de processamento do fígado, afectando o Sistema nervoso e consequentemente o estado de ânimo.

– Os Lacticínios (incluindo neste grupo grandes quantidades de ingestão de: queijo, iogurte, leite). Os lacticínios são de digestão difícil para o organismo podendo agravar a depressão e a fadiga que coexiste muitas vezes em mulheres com sintomas de ansiedade. Todas as componentes de produtos de lacticínios são difíceis de digerir, tais como a gordura, a proteína e o açúcar do leite. Tal ocorre porque o corpo se vê forçado a despender de muita energia para os decompor, antes de serem absorvidos, assimilados e por fim utilizados.

– Carne Vermelha e Aves domésticas. Tal como os lacticínios a ingestão excessiva de carne vermelha e aves também tende a aumentar a depressão e a fadiga, uma vez que é de difícil digestão para o organismo.
Se a mulher sofrer de ansiedade e stress excessivo deverá reduzir o seu consumo de carne, e em substituição a ingestão das suas proteínas de fonte vegetal (verduras e legumes ricos em cálcio, magnésio e potássio; sementes e grãos). 

Poderá optar pelo consumo de peixe, sendo que este alimento tem a vantagem de possuir elevados e benéficos níveis de ácidos gordos que aumentam a vitalidade.