Falar em prevenir é falar da expressão latina – antes de vir, i.e., intervir antes de vir uma determinada condição.

Dada a multiplicidade de factores implicados na génese da infertilidade, a sua abordagem requer uma combinação integrada de múltiplas estratégias interventivas centradas:

Na prevenção da infertilidade;

Na promoção da mudança de comportamentos de risco;

Na protecção de hábitos de vida saudáveis;

Na criação de esquemas psicosocioemocionais favoráveis na tomada de decisões face aos tratamentos em infertilidade;

A Psicologia preventiva inclui por um lado, uma dimensão onde se destaca a importância das abordagens que visam a promoção do desenvolvimento do indivíduo e a aquisição de competências específicas, por outro, postula a concepção de estratégias destinadas a optimizar estruturas sociais e ambientes que exercem um impacto no desenvolvimento, adaptação psicológica e bem-estar.
No entanto nem todos os tipos de infertilidade podem ser prevenidos, mas alguns casos podem ser preventivamente alterados, como por exemplo ao nível da Alimentação/Nutrição, Factores Ambientais (tabaco, consumos de droga, tóxicos ambientais, alterações bruscas de temperatura), Exercício, Idade, Contracepção, Preservação da Fertilidade na doença oncológica (Criopreservação de tecido ovário, de ovócitos ou embriões), Stress, Ansiedade, Depressão e Disfunções Sexuais.