Se por um lado a Resposta se decompõe num compasso de espera de análise (por menor que seja) entre aquilo que ouvimos ou percepcionamos, o pensar sobre,…, e por fim a Resposta a dar, na Reacção isso já não se passa da mesma forma.

Durante o período(s) de tratamento(s) em Procriação Medicamente Assistida, na maioria dos casos o que sucede é que a mulher, talvez pela sua sensibilidade hormonal e emocional em que se encontra, destabilizada, esta tende a reagir aos fenómenos, situações e experiências advindas dentro e fora do seu corpo, numa fase de vida em que se encontra, expectante e ao mesmo tempo inquietante sobre a sua gravidez.

A Reacção nesta altura identifica a mulher como sendo mais reactiva do que o habitual, talvez porque esta reactividade esconda na maioria das vezes muitos sentimentos contraditórios, como ansiedade, stress, a esperança e até em alguns casos humor depressivo promovido pela desesperança e crenças associadas ao sucesso dos tratamentos em Infertilidade.

A Reacção às situações, contextos, tratamentos encontra-se associada a uma inesperada impulsividade que muitas vezes está vinculada às suas próprias expectativas e ao fantasiar do nascimento de um filho.

Durante o período de tratamento a que um casal se submete, deverão ser identificadas, avaliadas e trabalhadas essas emoções que surgem na reactividade, quando o momento pede é uma Resposta adequada aos ciclos de tratamento, para que num contexto futuro, através de um acompanhamento psicológico, a impulsividade seja atenuada transitando de uma Reacção que prejudica o tratamento, para uma Resposta organizadora e consciente na ajuda na tomada de decisão, preparando o casal para o sucesso da gravidez.